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CONTROLE
Casos de dengue caem pelo segundo ano consecutivo

Data da notícia: 26/11/2012
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> A conquista vem graças ao combate e controle da doença, porém alguns bairros continuam em estado de alerta

(Josias Brito) A funcionária pública Aparecida Vieira dos Santos, 47 anos, tem evitado a proliferação da larva do mosquito da dengue no Bairro Casa Preta, comunidade onde reside há mais de 30 anos. O motivo é zelar pela saúde da família e dos vizinhos e contribuir para o combate ao mosquito da dengue em Ji-Paraná.
Por causa da sua ação e de tantos outros munícipes, pelo segundo ano consecutivo, a cidade de Ji-Paraná apresentou índice satisfatório de infestação pelo Aedes aegypti, de acordo com o resultado da Avaliação de Densidade Larvária, divulgado pela Divisão de Controle de Endemias. O órgão tem intensificado o trabalho de prevenção e controle da dengue no município.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121127-151.jpg[/IMG] De acordo com o responsável técnico, José Carlos da Costa, o trabalho de combate e prevenção do mosquito Aedes aegypti no município é realizado pelos agentes de saneamento da Vigilância Ambiental em Saúde, pela equipe da Divisão de Educação Permanente em Saúde, pelos agentes de Saúde, pela equipe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, entre outros, além da participação ativa da comunidade. ?As equipes estão realizando palestras educativas, recolhendo pneus em borracharias, depósitos e terrenos baldios, fazendo o mutirão de limpeza nos bairros mais baixos que são propícios a alagamentos nos períodos chuvosos, visitas domiciliares, entre outras ações?, informou José Carlos.
Os agentes de Vigilância Sanitária visitam as residências durante todo o ano para verificar se há indícios do mosquito da dengue e para orientar os moradores a combater a proliferação do inseto. Quintal, banheiro e cozinha são os principais cômodos averiguados pela equipe de Zoonoses. Durante o trabalho, os recipientes com água parada são lavados ou jogados fora. Segundo José Carlos, a realização da pesquisa tem como objetivo quantificar o número de criadouros do mosquito transmissor da doença, com a presença de larvas em imóveis sorocabanos. Mesmo com o resultado positivo do estudo, o técnico lembra que isso não significa que o município terá um inverno tranquilo em relação à dengue. ?As medidas preventivas contra o mosquito da dengue não devem parar?, afirma. ?Vale lembrar que os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano. Por isso, é necessário que todos os ji-paranaenses mantenham os hábitos preventivos contra a doença?, destaca.
José Carlos lembra que os carros e motos estão percorrendo ruas e avenidas dos dois distritos que concentram maior índice de infestação do mosquito transmissor da dengue e casos notificados da doença no município. O responsável técnico da Divisão de Controle de Endemias pede à população que fique tranquila, pois o carro fumacê que espalha inseticida vem passando por todos os bairros do município. O chefe do Departamento de Vigilância em Saúde explica que a prefeitura cumpre rigorosamente as determinações do Ministério da Saúde quanto ao uso do fumacê, e a dosagem do inseticida é segura e bem pulverizada, e por isso não faz mal às pessoas.

ORIENTAÇÃO NAS ESCOLAS - Agentes da Divisão de Controle de Endemias tem visitado escolas municipais para discutir os riscos da dengue com os alunos. Por meio do projeto ?Escolas Contra a Dengue?, o grupo leva atividades para orientar os alunos sobre prevenção da doença.
Conforme José Carlos, o objetivo é desenvolver atividades interdisciplinares pedagógicas, visando inteirar de forma lúdica o aluno com a problemática dengue. O foco é educar para formas eficientes de controle do vetor, bem como para a suspeita de casos, de modo a formar vigilantes permanentes que multiplicarão as práticas aprendidas aos familiares e vizinhos.

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